As decorações da sua casa podem denunciar um grande mau gosto que você tem e ninguém te avisou até hoje; entenda.
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5 decorações velhas que são quase um crime ter em casa em 2025

Nós olhamos para fotos antigas e damos risada das roupas que usávamos, dos cortes de cabelo, das modas que pareciam o auge da sofisticação na época. A decoração da nossa casa funciona da mesma forma. Aquele detalhe que um dia foi o seu maior orgulho, o suprassumo da modernidade, hoje pode ser a fonte de uma sensação estranha, um “ruído” visual que você não sabe explicar.

A verdade é que, no impiedoso tribunal das tendências de 2025, o que era moda há 20 ou 30 anos pode ter se tornado um verdadeiro “crime” decorativo. São elementos que, embora carregados de memória afetiva, hoje são vistos por designers e arquitetos como verdadeiras heresias, detalhes que “datam” um ambiente e o deixam preso no passado.

Mas não se preocupe, a intenção não é julgar, e sim divertir e informar. Muitos de nós, sem saber, podemos estar abrigando em casa um ou mais desses “criminosos” do bom gosto. Prepare-se para conhecer a lista dos foras da lei da decoração e descobrir se a sua casa precisa de um indulto estilístico.

O crime hediondo: o carpete onde ele jamais deveria estar

Se houvesse uma pena capital no tribunal da decoração, ela seria aplicada a este item. Estamos falando do carpete no banheiro. Um clássico dos anos 70 e 80, a ideia de ter um piso macio e quentinho no banheiro hoje causa arrepios na maioria das pessoas, e por bons motivos.

  • A Acusação: Em um ambiente de máxima umidade, o carpete se torna uma colônia de férias para mofo, ácaros e bactérias. É praticamente impossível de higienizar corretamente e retém odores de uma forma assustadora.
  • O Veredito: Culpado em todas as instâncias. É uma heresia sanitária e o primeiro item a ser banido em qualquer reforma moderna.

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A conspiração do ‘conjuntinho’: a morte da personalidade

Lembra quando era chique ter o sofá de três lugares, as duas poltronas e, às vezes, até as almofadas, todos com o mesmíssimo tecido estampado? Essa prática, conhecida como “conjuntinho”, foi a rainha dos lares nos anos 90 e 2000.

  • A Acusação: O “conjuntinho” cria um ambiente monótono, sem profundidade e com cara de showroom de loja. Ele passa a mensagem de que a decoração foi comprada de uma só vez, sem curadoria ou personalidade.
  • A Lei Atual: A heresia aqui é a falta de mistura. O design contemporâneo prega a combinação de diferentes texturas, cores e estilos. Um sofá de linho neutro com uma poltrona de couro e almofadas de veludo contam uma história muito mais interessante.

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As heresias do teto e da parede

Muitas vezes, os piores “crimes” estão acima das nossas cabeças ou dividindo os ambientes.

  • A Sanca de Gesso Exagerada: Não estamos falando de um rebaixo de gesso simples e com iluminação embutida. A heresia aqui são aquelas sancas com curvas orgânicas, múltiplos níveis e luzes de neon coloridas que pareciam saídas de uma nave espacial dos anos 90. Hoje, elas são vistas como poluição visual. A tendência é “menos é mais”, com linhas retas e iluminação discreta.
  • O Muro de Tijolos de Vidro: Houve uma época em que toda cozinha “moderna” era separada da área de serviço por uma parede de tijolos de vidro. Eles prometiam passagem de luz, mas hoje são o maior símbolo de uma decoração datada. A tendência atual é a integração total ou o uso de divisórias mais leves e elegantes, como painéis de marcenaria ou serralheria.
  • O Adesivo de Parede Motivacional: “Viva, Ria, Ame”. As frases e desenhos adesivados que tomaram as paredes nos anos 2010 tiveram seu momento, mas hoje são considerados uma heresia pela falta de originalidade. A preferência é por arte de verdade, como quadros, gravuras e fotografias que reflitam o gosto pessoal dos moradores.

No fim das contas, a regra mais importante da decoração é que sua casa deve te fazer feliz. Mas, se algo no seu lar te incomoda, talvez um desses “hereges” do passado seja o culpado, e está na hora de conceder a ele uma merecida aposentadoria.

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